terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aprendendo

Sabe decepção? Então... eu sei.
E aquela história de que ela não mata, ensina a viver? Pois é, pelo jeito meu destino é morrer aos poucos, sem nunca aprender. Parece que de repente eu estou de novo nos lugares errados. E é o erro que me faz ver que vai demorar muito para as coisas entrarem nos eixos.

Não sei se estou disposta a esperar.
Porque sabe cansaço? Então... 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Comer, rezar, amar

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"As vezes perder o equilíbrio por amor faz parte de viver a vida em equilibrio."

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Enfim acabou uma parte da ansiedade

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Depois de anos de espera, finalmente chegou dia 19/11/10. Foi com o coração na mão que fui ao cinema ver a estréia das Relíquias da Morte parte 1. Primeiro porque saber que o fim está próximo é doloroso, segundo porque após ler o livro, eu já sabia que a tensão não daria trégua.
Sim, eu sou da geração que cresceu lendo os livros de Harry Potter, eu vi todos os filmes e acompanhei o crescimento da obra em todos os sentidos. Posso dizer que eu sou por inteiro uma mulher de Harry Potter e quem leu os livros sabe o que isso significa. Muito, mas muito mais mesmo do que um livrinho infantojuvenil bobo, a saga ensina aos leitores sobre a lealdade, sobre amizade e sobre coragem. Alguém mais acha que são bons princípios para se dar valor ultimamente? Bom, eu acho. E não pensem vocês que não tenho muita cultura por isso, porque eu tenho sim. Cresci dando valor inestimável à leitura, mas acima de tudo, cresci sem preconceitos. Leio de gibis a Machado de Assis sem ser pega por palavras complexas. Leio de Joanne Kathleen Rowling a Shakespeare sem titubear e não acho que isso seja vergonha. 
Enfim que eu realmente amo Harry Potter por milhões de motivos que não convém explicar aqui. Mas fui ver o filme com muitas expectativas e, pela primeira vez, um filme as superou. Tudo está lindo, as cenas, os diálogos, a fotografia, a atuação e o envolvimento dos atores. Sim, tem muitos defeitos ainda e eu não sou nenhuma mestre em cinema, o que eu sei é por pura paixão. Portanto, para os meus olhos leigos, o filme está ótimo! Portanto também, essa não é uma crítica profissional, é só a opinião de uma leitora acima de tudo.
Infelizmente, não dá pra ser absolutamente fiel ao livro. Infelizmente perde quem só assiste aos filmes. Mas eu fiquei extasiada, feliz e triste ao mesmo tempo durante todo o filme. Quem reclamou da lentidão do filme não leu o livro e não sabe a importância que ela tem. É essa lentidão que deixa os nervos à flor da pele dos personagens e é ela também que proporciona momentos de ansiedade sem fim ao leitor. Mais um truque inteligentíssimo da escritora.
Enfim, eu não chorei porque já tinha lido o livro e sabia de tudo. Além disso, o livro passa muito mais a verdade e a emoção da cena que o filme. Logo, é impossível sentir mais tristeza vendo do que lendo. Mas a imagem concretizada emociona sim. 
Por fim, só gostaria de comentar sobre a foto do post. Foi uma das cenas que mais me arrepiou no filme todo. Quem não gosta de spoilers, melhor não continuar lendo. Enfim, a racionalidade de Hermione nessa cena fez o filme todo valer a pena. Enquanto Roni está no chão ensanguentado, ela se levanta, mesmo apavorada, e produz inúmeros feitiços para protegê-los. Era disso que eu falava em coragem, amizade e lealdade. Mas eu sei que não adianta ficar aqui explicando, só quem leu os livros entende a força que essas características tem ao longo da história. Quem ainda não leu, seja por preconceito, seja por preguiça, seja por falta de oportunidade, leia. Se você tem sensibilidade para enxergar além das linhas, leia. Porque de muitas coisas que eu aprendi lendo Harry Potter, a melhor de todas foi que a fé é o que te faz forte.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vivendo e aprendendo

Tem gente que não devia estar por aí convivendo deliberadamente com os outros. Ao invés disso, deveria estar numa igreja, aprendendo a ser gente primeiro, começando dos princípios básicos. Sabe o bêábá da convivência? Então, conheço gente que não foi alfabetizado, nem evangelizado, nem leu livros de auto-ajuda. E quem nunca fez nada disso, não sabe fazer trabalhos em grupo, não sabe ser solidário, nem sabe não te fuder  em nome do bem próprio
Impressionante como hoje em dia qualquer um pode ficar solto nesse mundo...

domingo, 21 de novembro de 2010

De repente...

Você percebe que algumas coisas não morrem.
Ainda que você as mate seiscentas vezes por minuto. E às vezes é difícil saber o que morre menos, o amor ou a raiva.
Porque você pode achar um novo amor, mas o passado faz questão de te atormentar bem quando vê que você está na sua melhor fase.
É, tem coisas que são desnecessárias...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Morrendo aos poucos

Eu estou cansada. De tanta coisa e de tanta gente que não caberia num post.
Tô cansada dos fingimentos e das hipocrisias. Cansei de tudo que não me revigora. Cansei de todos que não me acrescentam.
Hoje eu queria pegar um avião e ir pra bem longe. Hoje, pelo menos hoje, eu queria redescobrir todas as coisas que me faziam sorrir há tempos atrás. Por um dia eu gostaria de reviver a emoção de ser natal e o sorriso de cada comemoração. Por um minuto eu queria me lembrar de como era ser feliz sem condições. Não importava se o dia era quente ou se os Estados Unidos não tinham matado mais ninguém. Só interessava se as cores eram fortes. 
E isso me satisfazia tanto... 
E isso me tranquilizava tanto...
Mas agora tudo precisa de um sentido. E eu ainda não encontrei nenhum que valha a pena. Nada está no lugar certo e eu não tenho poderes para mudar. Agora eu preciso de muito mais que um lápis bem apontado, preciso de tanta coisa que nem me cabe. 
Hoje tudo resolveu despencar. Meu amor pelo mundo está diminuindo e já não vejo a hora das luzes se apagarem pra que eu possa tirar a maquiagem. De repente um turbilhão de coisas chegam me atropelando, me impedindo de pensar direito sobre elas e quando eu vejo, estou na maré. Elas me levam pra onde querem e eu só sigo, não consigo pará-las.
Os pensamentos já nem sabem mais que rumo tomar, as decisões nunca foram tão difíceis e o óbvio nunca foi tão inusitado. Cansei. De tudo isso, tudo aquilo e de tudo que ainda virá. Quero mais que férias, quero algo que não tem explicação.
Porque eu sei, não é a esse lugar que eu pertenço, não é a essas pessoas.
Meu cantinho é muito mais bonito e lá eu tenho muito mais paz. E um dia, daqui muito pouco, eu hei de encontrá-lo. E aí só quem me faz feliz entrará. Só tenho medo da solidão que essa medida possa acarretar. Mas isso também há de passar. Porque antes uma vida menos movimentada e mais longa que uma infestada de lixo e com um câncer mais próximo a cada esquina.