segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Acredite

Estava assistindo a novela Tititi (sim, gente, é cultura inútil, mas sempre que dá eu assisto, fazer o que... nasci com essa síndrome.) e depois dos dois diálogos abaixo parei para pensar nos relacionamentos.

"- Você já se casou alguma vez?
- Não.
- Por isso você é romântico."

"Aproveite, minha querida, pois esta será a última noite (da despedida de solteira) em que poderá ser você mesma." 
 É engraçado, né?! Tomamos um rumo estranho na vida. As pessoas tomaram. Parece que agora é pecado acreditar no amor. Não pela novela que é só uma novela, mas por que é isso que se vê em todos os lugares. De repente amar é ser utópica, boba e até mesmo chata.
Eu não acho que as mulheres vieram ao mundo só para amar, que isso seja uma prerrogativa feminina. Eu vejo e eu sinto todos os dias que os homens também são capazes. E muito capazes, inclusive. Amar é tão bonito, tão sublime, tão fofo, meu Deus. Porque agora todo mundo deu pra ser contra? De repente ser sincero, seguir o próprio coração e ser feliz virou feiúra?
Eu já acreditei que não tinha nascido para o amor. Tinha certeza disso até uma pessoa linda aparecer na minha vida e abrir meus olhos, meu coração e meu melhor sorriso. Mas nunca, nem um dia, eu achei que o amor era impossível pra humanidade inteira. Acredito em pessoas que envelhecem juntas, que se amam desde sempre, em casais que aprenderam a se amar e naqueles que já nasceram sabendo. Sei também que existem os que se afastam, os que transformam amor em amizade e os que simplesmente "desamam". Mas isso não significa que o amor não exista, ele está em todo lugar, nas formas mais bonitas que se possa perceber.
O casamento para mim não é só uma convenção, é uma forma que duas pessoas que se amam muito (sim, tem que ser muito) encontram para compartilharem suas felicidades todos os dias. Casar é dizer sim pra uma nova vida e ter certeza de que ela será tranquila. Pode dar errado, mas não é por isso que deve ser desmoralizado. Casamento não é uma instituição falida, basta olhar. E não é o insucesso de alguns que faz com que os outros estejam fadados ao fracasso. A vida a dois, três, quatro, mil ou mesmo sozinha é cheia de percalços e desafios. Viver com outra pessoa não é simples, mas também não é impossível. É um aprendizado tão interessante quanto viver com pais ou amigos. É a vida mostrando que segue seu rumo sem que possamos impedí-la.
Não, eu nunca me casei. Pretendo verdadeiramente construir um lar ao lado do homem que eu amo. Hoje é ele, mas amanhã pode ser outro sim, porque não? O que importa é que eu não vou sentir que a véspera do meu casamento será meu último dia de vida. O que realmente importa é que meu romantismo não é obra da inocência ou da inexperiência. Meu romantismo é fruto de algumas décadas de aprendizado e de uma perspectiva mais bonita disso que todo mundo distorce: o amor.
Eu acredito sim. Eu acho bonito, sonho com momentos inesquecíveis que se concretizam ao lado do meu amor todos os dias nas pequenas coisas e acho que a liberdade e a identidade não dependem do meu estado civil. Serei sempre piegas se isso implicar em ter uma vida mais leve. Por que quem não ama, não pode ter alma. As duas coisas estão intimamente ligadas. Onde há alma, ali também existirá o amor. Que esse amor seja em qualquer coisa, mas que seja amor; puro, intenso e sincero como devem ser todos os amores.

Tuas areias cobriram meus pés...

PITY RIBEIRO

Então que a próxima novela das seis será sobre o Araguaia. E então que eu AMO novela, acho muito criativo e acabo sempre acompanhando, mas desta vez há de ser diferente. Não vou acompanhar por milhares de motivos: não gosto da Cléo Pires, não vou muito com a cara do Edson Celulari, acho que a Regina Duarte perdeu o sex appeal pra atuar, não posso mais faltar na academia, entre outros. Mas vou assistir quando der por que eu acho o Murilo Rosa tudo de bom e sou goiana, tenho obrigação de ver o que eles vão aprontar com a nossa terra.
Espero que a produção, séria como é, tenha se preocupado de pesquisar e conhecer de verdade a região. Espero também que não caia no senso comum de dizer que goiano é roceiro, por que eu não sou roceira e nunca fui, mesmo tendo nascido aqui.
Vamos ver até onde vai o pré- conceito que o pessoal do sudeste tem com o centro oeste. Veremos o que a globo ainda tem para acrescentar na vida dos telespectadores.
Sorte pra todos vocês que fazem a novela. E para nós que assistimos.
Que seja verossímil e que, pelo amor de Deus, não toque a música do título por que já está batidíssima.

domingo, 26 de setembro de 2010

Amanhecendo

Hoje eu acordei te amando tão mais, meu amor. Acordei te achando a coisa mais linda que eu tenho na vida. E você é. Sempre é. Você é quem me conforta nos dias difíceis, quem me dá alegrias nos momentos de desespero, quem segura a minha mão nos desamparos. Tudo é você. Do primeiro pensamento ao último sonho, é só você que me proporciona os suspiros mais profundos. É o seu perfume que eu sinto em meio a uma multidão perfumada, só o seu. É por você que meus olhos brilham como se fossem estrelas. É só por você, amor, que eu ainda me mantenho.
E eu sei que há de chegar o dia em que acordaremos juntos e ainda assim eu te amarei tão mais. Por que, de alguma forma, eu sinto que o amanhecer me traz você. Sublime, adorável e com cheiro de jasmim. E o seu amor é um dia amanhecendo na minha vida, é o meu amor por você se renovando e invadindo as minhas janelas. O seu amor são os raios de sol que se dispersam e acariciam meu rosto só pra que eu me lembre o quanto você me aquece. E me faz feliz como eu jamais seria.
Eu quero muitas manhãs com o seu gosto, seu cheiro e, principalmente, com o seu amor. Quero amanhecer com essa sensação de estômago comprimido pelo amor que eu sinto. Quero que esse carinho sempre me inspire a escrever sobre você e que o que escrevo seja real e bonito como o nosso amor é. Que as suas manhãs tenham um sol quentinho e me levem até você, meu bem. Que as nossas manhãs sejam compartilhadas da forma mais pura que conseguirmos. Que o nosso amor seja eterno.

Que o seu amor seja sempre a parte mais bonita de mim mesma.
Eu te amo!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não percam

Hoje tem o último capítulo da novela, hein, minha gente! Não se esqueçam. haha

Os nossos frágeis desentendimentos



Não é porque eu te amo que às vezes você não precisa de um bom castigo. Precisa sim, pra aprender a me dar sempre mais valor, ainda que me doa. Pra que o amor nunca se acabe, não posso deixar que você se desinteresse de mim, não posso deixar de ser seu desafio e posso menos ainda deixar que faça o que bem entende. Porque eu sou humana e mulheres humanas não se reconstroem tão facilmente diante da mágoa.

E sabe o que é pior? Apesar de ontem, eu ainda te amo, com todas as minhas forças, sem nenhuma restrição. E o melhor? É que eu sei que você também me ama como sempre e é te ver fazendo de tudo pra se desculpar, me deixando muito bobinha de felicidade. Mas disso você não pode saber, senão estraga toda a minha pose de namorada magoada e dura na queda!

Então, como não posso falar pra você, eu falo aqui... Já desculpei, amor, já até esqueci. Só estou prolongando o castigo porque gosto de ver seu empenho em conseguir o meu perdão.




E eu te amo como nunca seria capaz de amar ninguém!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Não entendo também

Felipe Assumpção
"A ideia é fazer algo mais para o rock. Mas eu tenho essa veia musical forte, não dá para negar. Peguei emprestado da minha família, a Moraes"

Oi? Você entendeu a afirmação ou só eu fiquei perdida? Pra quem não entendeu ou não sabe, a Cléo Pires é filha da Glória Pires (não brinca!) e do FÁBIO JR e enteada do Orlando MORAES. Entenderam a relação? 
Você pode até não gostar do estilo ou mesmo das músicas, mas não dá pra negar que o pai dela é um grande cantor e compositor. É renomado, famoso, galã, absoluto (tem quem acha) e mulherengo (um pouco). E o Orlando Moraes? Na boa... você ouviu falar pouco dele e provavelmente quando ouviu foi por causa da Glória ou da Cléo Pires, tô certa? Acho que sim. Claro que se você é goiano ou goianiense pra ser mais específica, já viu a propaganda (com a esposa um pouco famosa pra dar um "apoio") do loteamento dele. Não estou dizendo que ele também não tem talento, mas minha gente... a mulher é filha biológica de um cantor maravilhoso e fala como se tivesse herdado a canturia do padrasto?! Faça-me o favor, dona menina!
Eu, particularmente, acho que o Fábio deve ter sacaneado boniiiito com a Glorinha (adoro ela, gente!), mas é sério, não acho certo, nem por isso, a filha falar assim. Porque bem ou mal é pai, isso ninguém muda e eles são famosos, devem satisfações aos fãs por menos que queiram. Talvez a Cleozinha (tô sendo irônica, agora) não tenha assistido as aulas de biologia direito, mas o pai é responsável por metade da carga genética do filho. Talvez, querida, seja daí que vem a sua grande vocação pra música.
Acho lindo a pessoa ter consideração por alguém que a criou, mas isso não precisa ser sinônimo de humilhação pro pobre coitado do pai dela que existe, é conhecido e parece gostar dela. Pelo menos eu nunca o vi falando com esse descaso sobre ela e até onde eu sei nunca foi ausente pra que ela não o considerasse de forma nenhuma.
Enfim que eu não tenho nada a ver com isso, mas como leitora, achei de péssimo gosto o modo como ela falou. Achei infantil e egoísta. Se ele não fosse famoso, talvez ficasse menos chato, mas nas circunstâncias em que está inserida, a querida Cléo deveria pensar um pouco mais antes de falar do próprio pai, querido por tanta gente, em público. Sério, gente, não custa nada fingir que aceita o menino como pai. 
Fiquei com dó e eu nem sou tão fã dele. Mas cada dia que passa fico menos ainda dela.

Tem tempo que eu quero fazer essa postagem mas fica sempre aquele receio de faltar com o respeito com os outros, o que eu não gosto (e dá processo. haha). Mas sério, fiquei indignada demais pra ficar calada. A menina tem fama, tem dinheiro, tem a família que ela considera, é maior de idade, não precisa ficar fingindo que gosta de quem ela não gosta. Mas nem por isso tem que perder o respeito, né?! Sei lá, opinião minha. Acho que eu teria ficado magoada no lugar do Fábio Jr. e eu gosto bem mais dele mesmo, acho que ela tem cara de ser meio chata.

E eu não te acho bonita, pronto, falei!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quero uma coisa que eu não sei o que é

Às vezes a vida pode ser muito mais do que esperamos. E também nos traz muito mais do que merecemos. Mas já viu como nós não sabemos aproveitar quando os ventos estão a favor das nossas velas? É impressionante como a gente sempre espera que as coisas fiquem ruins de novo pra depois reclamar. Não adianta, gente, eu não sei viver o hoje intensamente sem pensar no amanhã. E olha que são anos de tentativas frustradas. Meses de yoga e séculos de blog pra tentar me entender e ser menos apavorada com tudo. Mas não dá. É simples.
Hoje a minha vida tá num rumo legal. As coisas estão fluindo levemente como se meu mar estivesse sem ondas. Mas mesmo assim parece que me falta uma coisa que eu não sei o que é. Já sentiu que você não pertence a um lugar? Eu não pertenço. Mesmo estando tudo muito legal, eu preciso de mais, preciso sair do país, quem sabe. Preciso respirar um ar que eu nunca respirei e preciso ficar um pouco sozinha. Mas não sozinha demais. Só o suficiente pra perceber que eu preciso de alguém por perto também. Eu sei, é louco (preciso precisar de alguma coisa). Mas é assim que a minha cabeça funciona, num ritmo que eu não acompanho, num ritmo que ninguém acompanha.
Queria catar o namorado, umas roupas e ir embora daqui. Não que as outras coisas não me interessem, mas no momento é isso que me faz suficiente. E parece que as pessoas também não estão muito satisfeitas comigo. Sabe quando além de você os outros também acham que você está no lugar errado? Pois é... só me dá mais certeza de que eu preciso mesmo ir embora.
Podia ser mais simples. Podia não precisar de dinheiro, por exemplo.

E lá vem a minha infinita mania de reclamar de tudo e querer mais do que meus braços podem alcançar.
Tá, então por enquanto me dá só o namorado mesmo que ele meus braços alcançam fácil, fácil.
Ê saudade!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ah, como eu queria...

Estar na praia, de molho na água fria pra ver se esse calor dos infernos passa!
Nasci pra morar na Sibéria. Fato!

Vou ali fritar na cama e já volto. Se não voltar é por que morri desidratada. Deixo todos os meus bens pra minha mãe, que foi quem me deu tudo mesmo. haha

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O adeus que eu não quero dar

Às vezes as pessoas simplesmente vão embora das nossas vidas. E o que nós podemos fazer? Aprender a deixar, né...
Quem dera fosse tão fácil. É difícil ver quem a gente gosta batendo as portas do nosso próprio coração na nossa cara. Mas é preciso deixá-las ir, sem medo de ser feliz depois, porque o ser humano está sempre apto a se renovar. A dor parece insuportável no começo, e é. Mas depois todos nós nos acostumamos com ela ali. E minha amiga, não se iluda, ela estará sempre lá, doendo insuportavelmente, mas a gente acostuma. E a cada vez que você se lembrar da partida, seu coração irá se despedaçar como só vidros duralex sabem fazer: em dois mil e seiscentos pedacinhos bem pequenos. Mas a vida segue. E é da pior maneira que uma vida pode seguir: sem o amor que estava ali há segundos. E sempre serão segundos, por que parece que o tempo não passou quando você se lembra.
Deixar ir embora quem quer ir embora é mais fácil, você arruma outro alguém e põe no lugar antes que se possa dizer tchau. Não no começo, por que quase todo começo é difícil. Quantas pessoas não levaram um pé na bunda e estão aí felizes e serelepes com outro alguém ou mesmo sozinhas? Pode ser até saudável. Mas e quando, assim como você não quer que ela vá, a pessoa também não escolheu te deixar? Aí sim é dor, aí sim é choro, meus queridos. Aí é aprender a viver pra SEMPRE com aquele buraco negro bem no meio do peito, aquele que rouba seu ar cada vez que você revive a separação forçada. Aí não tem jeito, é sofrer e deixar diminuir mesmo. É levar a dor com você estampada na cara por onde você for. É aprender a segurar lágrimas que você não sabe de onde surgiram a cada vez que você ouvir o nome, sentir o cheiro, acordar e perceber que não é mentira, ir dormir e só pensar na solidão, se olhar no espelho e se descobrir mais velha pelo sofrimento, ouvir perguntas, ter que dar respostas que você não tem ou se pegar querendo telefonar pra pessoa pra contar uma novidade. Esse é o problema da morte... não é como terminar um namoro, o que sempre deixa uma pontinha de esperança de algum lado, é saber que nunca mais, por mais que você chore e esperneie, a pessoa voltará. E não adianta dizer que ela estará para sempre com você, em seu coração. Até que aprendemos a perceber isso, muita água já rolou.
Mas então a dor vai se transformando num sentimento lindo, precioso e sofrido, o amor eterno. Pra sempre, não adianta. Você pode ter outra amiga, outra avó, outro namorado, outro qualquer coisa, mas nunca, por mais que você tente, será a mesma pessoa (e você vai tentar centenas de vezes até perceber a unidade de cada ser). Nunca será do mesmo jeito e nunca, mas NUNCA mesmo, você vai esquecer. Vai por mim, eu sei muito bem do que estou falando.
E você vai querer ir junto, vai perder seu chão uma infinidade de vezes até descobrir como criá-lo sozinha, vai chorar em silêncio, aos prantos, aos berros, vai se questionar e vai, especialmente, questionar a sabedoria de Deus. Por que se você ainda não aprendeu a acreditar nele de alguma forma, depois de perder alguém é quase impossível não acreditar. Mas Deus sabe, gente. É melhor acreditar que ele sabe por que aí nós temos uma desculpa, uma certeza. Deus está em todos os lugares, não sei como, mas está. É Ele que vai recobrar suas forças, que vai te ensinar a dormir de novo, que vai te dar um novo rumo na vida. Por que sozinhos nós jamais conseguiríamos. Somos seres fracos, desprovidos da habilidade de perder e uma perda assim é desumana. Perder pra morte é assinar atestado de incompetência, por que é saber que não se tem nada pra fazer. E quer uma sugestão? Não faça nada mesmo não. Nem tenta entender, por que não tem explicação.
E eu não tenho uma fórmula, um segredo pra passar por tantas perdas e ainda me manter em pé. Fui aprendendo com a tristeza e quando vi estava aqui, bem menos firme, e não tão forte. É hora de ser fraco mesmo, de pedir ajuda, de se descabelar. Mas vai passar, vai diminuir, pode ter certeza. Depois tem a saudade, o aprendizado e a habilidade de ouvir a pessoa que sobreviveu dentro de você depois da morte. E então chegam as lembranças (ainda) doloridas, porém mais bonitas e que te arrancam um sorriso de canto de boca, por que são boas. É bom ter o que lembrar, ter coisas boas pra lembrar. E até as brigas ficam boas. Por isso é tão importante aproveitar os minutos com quem se ama. Por que eles passam e você nem vê. E você vai vivendo, com uma certeza absurda de que vocês irão se reencontrar um dia. Outras pessoas passam por nós, mas aquelas que se foram nunca serão esquecidas. Algumas doerão bem menos que outras. No lugar de algumas você aprenderá a amar outras de um jeito diferente, mas sincero e sempre intenso por que você aprenderá a efemeridade da vida. E o amor de namorado passa a amor de amigo e outro entra no lugar de namorado e você aprende a se lembrar menos. Só o amor por pais e avós não será substituído nunca e por isso doerá bem mais de acordo com a proximidade que vocês tinham antes.
E você pede infinitamente que chegue logo o reencontro pra dar aquele abraço que ficou faltando, o beijo que se perdeu e, finalmente, chorar novamente. Mas, dessa vez, de felicidade.

Só tem um problema... não vai sumir nunca, por mais que você queira. Mas você não vai querer.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nunca entenderei

Sério, eu tinha um outro blog. Só meu e anônimo como este. Por nada não, só porque eu prefiro assim. Que ninguém tire conclusões precipitadas, ache que é dela que eu estou falando quando não é ou leia quando é. Se você parar pra pensar é simples. E aí eu escrevia sobre tudo. Falava mal de um bucado de gente inútil que aparece na mídia só pra fazer farra com a nossa cara, abria os olhos pra políticos malandros, decretava publicamente meu desagrado pelos bbbs e afins e falava até de novela. E, obviamente, de vez em quando falava de mim também. E eu declarava nunca ter amado nem ter interesse em relacionamentos. Mas eis que surge o amor na minha vida e tudo mudou. E eu, como pessoa sincera que só sei ser, declarei isso também. E quando se ama, você quer espalhar pro mundo que você ama. Porque se amar não fosse muito ridículo, ninguém amava, né?! E haveria mais físicos no mundo pra fuder a nossa vida nas provas, e haveria mais gente mal comida pra fuder a gente em tudo quanto é hora, desde a fila do supermercado, passando pela secretária de qualquer coisa até a tia chata que sempre pergunta quando você vai casar. (lembrar de discutir a respeito (da tia) posteriormente)
Viu?! Eu sou assim, gente. Não sei ser diferente, nunca aprendi. Eu escrevo confusamente, sou prolixa, abro parênteses dentro de parênteses e falo coisas pro mundo que deviam ficar anotadas só pra mim. Mas cacete, o blog é MEU! E até onde eu sei, no MEU blog eu estou autorizada a falar do que eu quiser, como eu quiser e quando eu quiser.
Daí que chegou a geral e começou a reclamar que meus textos estavam ficando muito românticos e cheios de frescuragens. Oi? OI? Tá me zoando, né?!
É isso mesmo, meu querido leitor momentâneo, A GERAL VINHA NO MEU BLOG PRA RECLAMAR DOS MEUS TEXTOS. Se você fica tão indignado quanto eu com uma folga dessas, obrigada! Se você lia o outro e reclamava ou acha que eu tô com nhé-nhé-nhé, tô pouco ligando. Porque agora é assim, de foda-se ligado. (Ou nem tanto, porque eu excluí o outro, né?! Mas enfim...)

Então é o seguinte, já vou deixar avisado de agora... eu vou falar do que eu quiser, inclusive do meu amor que é imenso e não cabe em mim. Por isso que eu escrevo, pra dividir tanto sentimento. Fica mais fácil, sabe?! Compacto, fácil de carregar... não aquele aperto no peito de tanto amor que me dá de vez em quando, não aquela sensação de que o ar do mundo tá acabando e eu vou ficar sem pulmão a qualquer hora de tanto respirar fundo perto da orelha da pessoa só pra ter certeza de que ela está lá. Fora que tem gente que gosta de ler a respeito. Tem gente que não é tão idiota a ponto de te reprimir no SEU blog. Então é isso... falo mesmo. Lê quem quiser.
Obrigada aos que leem (merda de reforma ortográfica), sinceramente! É lindo saber que tem gente que se identifica, que gosta do que eu escrevo e que me deseja bem. Se você acha o contrário, beleza, sério! Pode falar, tem nada não. Mas não reclama do blog, não reclama do que eu quero escrever, porque eu tô de saco cheio. Se quer me ver escrevendo sobre algo específico, pode sugerir nos coments, eu tento (porque inspiração não é pão, né, minha gente?! Não se compra em qualquer lugar, demora e às vezes nem rola mesmo, por mais que eu queira). Mas sem me cobrar que isso eu já tenho gente suficiente fazendo fora daqui.

Muito, muito obrigada aos leitores fiéis que me respeitam.
E fiquem sempre à vontade!

domingo, 12 de setembro de 2010

A dor em mim

Às vezes a dor que te invade é tão grande que precisa de alguma forma para se esvair. Dores acumuladas causam um efeito tão devastador que se tem certeza de que o coração irá se despedaçar em segundos. A qualquer momento você pode estar jogada no chão, implorando piedade. Mas nada adianta, o sofrimento não cessa, o descontrole não vem e sem que se perceba claramente como, as lágrimas brotam. São fontes inesgotáveis de dor. Aquela angústia que te enclausura e tortura com certeza se derramará em uma dor aparente. Porque lágrimas são pedacinhos de alma que perdemos a conta gotas. São pedaços de alma que doem tanto que precisam ser expulsos do corpo pra que se tenha um mínimo de paz. Algumas vezes eu perco a minha alma inteira em choros compulsivos e doloridos. Em sofrimentos que não tem solução. Mas ela renasce, despedaçada e incompleta. Porque nunca somos os mesmos depois de lágrimas de tristeza intensa. É como uma tempestade que passa mas deixa a casa toda inundada e o céu nublado, sempre existindo a possibilidade de voltar pior.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Voz sem explicação, letra menos ainda...

Dona Cila 
Maria Gadu


De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé

Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto


Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé

Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer

Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for

O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O meu amor

Podem me invejar, garotas. Eu tenho um amor!
Um amor que é puro, sincero e forte como tudo que eu jamais consegui imaginar. Um amor que me faz mais pura, sincera e forte a cada dia. Lindo. Eu tenho um amor que não precisa me dizer todos os dias que me ama, porque eu já sei. Mas mesmo assim ele diz. E eu me sinto a mulher mais privilegiada do mundo.
Eu tenho mais que um amor, tenho um carinho e um respeito me esperando todos os dias com olhos de quem me deseja profundamente. E ele deseja. E é recíproco. Porque o meu bem me faz muito melhor num mundo que está sempre me fazendo pior. E em horas de sufoco é pra ele que eu corro, com a certeza de que encontrarei braços seguros para me aninharem. E os meus choros, é ele quem acalma.

Pode não parecer, mas ele não é perfeito. E isso é o que mais me inclina a querer passar o resto da minha vida ao seu lado. Temos discussões que sempre acabam num abraço apertado que não precisa de desculpas, mas que as pede por si só. Temos o amor um do outro para sabermos pra onde podemos voltar sempre que a vida estiver difícil demais para suportarmos sozinhos.

E ele me tem tão inteiramente como nenhum outro jamais teve. Essa é a diferença do grande amor: você sabe que ele merece sua entrega quando o vê. E eu que nunca fui muito de amar, agora suspiro ao ver fotos que me remetem aos nossos momentos lindos. Agora eu sou uma adolescente boba que espera telefonemas como quem espera a salvação. Agora eu carrego comigo um amor profundo e pesado. Mas o peso se ameniza quando eu o vejo e minha alma flutua até ele. Porque nem tudo são flores ainda, mas agora eu vejo uma porção de borboletas por onde eu vou. E elas entram em mim e me reviram o estômago quando nós estamos juntos. E elas parecem querer ganhar a liberdade quando ele me beija.

Eu nunca te procurei, meu amor. Nunca saí armada para festas, nunca carreguei uma metralhadora pronta para ser descarregada em qualquer esquina e nunca me imaginei com você. Nem quando você estava lá, debaixo do meu nariz. Mas você me encontrou, me salvou e me fez feliz. Mais que qualquer um poderia. E se você faz isso, sabemos que é porque eu não precisei de você, mas te quis com toda a minha coragem. Ainda não preciso e te deixo sempre livre. Você não precisa carregar minha vida nas costas, eu mesma a carrego. Mas é lindo quando você insiste em ajudar. Porque não é obrigação nem peso, nosso amor sobrevive até hoje.

Que seja eterno, doce e pacífico como já é.
E eu te amo, daqui até sempre que eu ainda puder sentir meu coração bater.

E que o meu raminho de arruda me proteja sempre! haha

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O desafio de começar

 O começo é sempre um passo difícil de ser dado. Ainda que seja só uma troca, ainda que a experiência já exista. Porque um novo blog é um filho que nasce sem que você saiba o que virá pela frente.
Mas sempre pode-se transformar um medo em um aprendizado interessante.

Boa noite!