quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O meu amor

Podem me invejar, garotas. Eu tenho um amor!
Um amor que é puro, sincero e forte como tudo que eu jamais consegui imaginar. Um amor que me faz mais pura, sincera e forte a cada dia. Lindo. Eu tenho um amor que não precisa me dizer todos os dias que me ama, porque eu já sei. Mas mesmo assim ele diz. E eu me sinto a mulher mais privilegiada do mundo.
Eu tenho mais que um amor, tenho um carinho e um respeito me esperando todos os dias com olhos de quem me deseja profundamente. E ele deseja. E é recíproco. Porque o meu bem me faz muito melhor num mundo que está sempre me fazendo pior. E em horas de sufoco é pra ele que eu corro, com a certeza de que encontrarei braços seguros para me aninharem. E os meus choros, é ele quem acalma.

Pode não parecer, mas ele não é perfeito. E isso é o que mais me inclina a querer passar o resto da minha vida ao seu lado. Temos discussões que sempre acabam num abraço apertado que não precisa de desculpas, mas que as pede por si só. Temos o amor um do outro para sabermos pra onde podemos voltar sempre que a vida estiver difícil demais para suportarmos sozinhos.

E ele me tem tão inteiramente como nenhum outro jamais teve. Essa é a diferença do grande amor: você sabe que ele merece sua entrega quando o vê. E eu que nunca fui muito de amar, agora suspiro ao ver fotos que me remetem aos nossos momentos lindos. Agora eu sou uma adolescente boba que espera telefonemas como quem espera a salvação. Agora eu carrego comigo um amor profundo e pesado. Mas o peso se ameniza quando eu o vejo e minha alma flutua até ele. Porque nem tudo são flores ainda, mas agora eu vejo uma porção de borboletas por onde eu vou. E elas entram em mim e me reviram o estômago quando nós estamos juntos. E elas parecem querer ganhar a liberdade quando ele me beija.

Eu nunca te procurei, meu amor. Nunca saí armada para festas, nunca carreguei uma metralhadora pronta para ser descarregada em qualquer esquina e nunca me imaginei com você. Nem quando você estava lá, debaixo do meu nariz. Mas você me encontrou, me salvou e me fez feliz. Mais que qualquer um poderia. E se você faz isso, sabemos que é porque eu não precisei de você, mas te quis com toda a minha coragem. Ainda não preciso e te deixo sempre livre. Você não precisa carregar minha vida nas costas, eu mesma a carrego. Mas é lindo quando você insiste em ajudar. Porque não é obrigação nem peso, nosso amor sobrevive até hoje.

Que seja eterno, doce e pacífico como já é.
E eu te amo, daqui até sempre que eu ainda puder sentir meu coração bater.

E que o meu raminho de arruda me proteja sempre! haha

Um comentário:

Laíza disse...

*_*
lindo seu texto...
espero algum dia poder escrever as mesmas coisas para e sobre alguém...
parabéns!