sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os nossos frágeis desentendimentos



Não é porque eu te amo que às vezes você não precisa de um bom castigo. Precisa sim, pra aprender a me dar sempre mais valor, ainda que me doa. Pra que o amor nunca se acabe, não posso deixar que você se desinteresse de mim, não posso deixar de ser seu desafio e posso menos ainda deixar que faça o que bem entende. Porque eu sou humana e mulheres humanas não se reconstroem tão facilmente diante da mágoa.

E sabe o que é pior? Apesar de ontem, eu ainda te amo, com todas as minhas forças, sem nenhuma restrição. E o melhor? É que eu sei que você também me ama como sempre e é te ver fazendo de tudo pra se desculpar, me deixando muito bobinha de felicidade. Mas disso você não pode saber, senão estraga toda a minha pose de namorada magoada e dura na queda!

Então, como não posso falar pra você, eu falo aqui... Já desculpei, amor, já até esqueci. Só estou prolongando o castigo porque gosto de ver seu empenho em conseguir o meu perdão.




E eu te amo como nunca seria capaz de amar ninguém!

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